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Há qualquer coisa nas manhãs de Novembro que as torna deprimentes e ao mesmo tempo especiais. Parece que estamos num limbo. Dias em que hora mudou e que já sabem a Inverno mas que ainda pertencem ao Outono. As manhãs, frias como as de Dezembro. Cruas e escuras. A luz da alvorada pintada de cinzento aquecida por um café acabado de passar. O silêncio. Só eu, a luz de uma alvorada tímida e a janela fria que adivinha o mar lá fora. Mais um dia. Mais uma semana que começa pela mão deste crepúsculo tão triste, mas tão reconfortante.
da Ana no seu Tapas na Língua
As tuas imagens são realmente qualquer coisa de mágico!
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