Love you dad, so much!

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Hoje o meu pai comemorou o número redondo de 55 anos e eu estou longe e não o posso abraçar, como gosto tanto de fazer. Liguei para lhe dar os parabéns e disse-lhe com ternura: 'Papai, estás a ficar velhote!' O que é que ele me responde? 'A tua irmã acabou de me dizer exatamente o mesmo!' 

Eu tive de sorrir, porque mesmo à distância, eu e a minha irmã continuamos, sem conseguirmos disfarçar, a ser as miúdas gémeas, o meu pai continua a ser o melhor pai do mundo e a minha mãe continua a ser o pilar da nossa família!

Adorei que me tivessem ligado na hora de cantar os parabéns mas por baixo da alegria com que cantei os parabéns e os vi a todos felizes, esconde-se aquela angústia de estar longe. Tenho-me de me mentalizar de que a minha vida agora é aqui na Suíça e se quero que as coisas façam sentido daqui para a frente, isso vai implicar muitas ausências, muitos períodos difíceis e muitos abraços em falta.

Envio-te, meu querido pai, um abraço muito apertado e um beijo repenicado neste teu dia!

[E já que falo no meu pai, sempre que vejo os debates ou os programas culturais na RTP, lembro-me dele e das horas que passa em frente à tv a tentar perceber como vai o mundo. Hoje foi um desses casos por aqui, em que estive um bocado a ver o programa 'O que une os portugueses' e quase de certeza esteve também o meu pai em casa a assistir.]