quinta-feira, 18 de novembro de 2010

To say or not to say??

To be able to ask a question clearly is two-thirds of the way to getting it answered. John Ruskin
 It's not how strongly you feel about your topic, it's how strongly they feel about your topic after you speak. Tim Salladay

Charlize Theron

Eu sempre gostei muito de conversar e de partilhar experiências. Comecei a palrar muito cedo e quando era miúda era imensas vezes chamada à atenção por estar a falar nas aulas e com a minha irmã fazíamos um duo fantástico, quase a ver qual das duas é que falava mais e mais depressa. Entretanto fui crescendo, e a rapidez do discurso foi acalmando e agora que sou professora, tenho mesmo de moderar e fluidez e a velocidade, porque corro o risco de repetir a mesma coisa 4 vezes e mesmo assim os alunos não acompanharem!

Esta característica tem-me acompanhado desde sempre e cada vez mais no meu percurso profissional sinto que conseguir comunicar bem as ideias é fundamental para conseguirmos transmitir conhecimentos. Neste momento para além das aulas, estou a trabalhar na Vodafone e ontem o meu chefe de equipa disse-me que eu tinha bastantes capacidades de argumentação e que consigo dar facilmente a volta ao texto para explicar tudo bem explicadinho aos clientes e para não haver dúvidas. Sim, acho que sim:) Muitas das vezes apercebo-me que as perguntas bem feitas e as explicações na hora certa são uma grande alavanca para motivarmos os alunos e noutro caso, os clientes. Para além disso, usarmos vocabulário positivo que transmita confiança e concordância é uma outra parte fundamental para as pessoas assimilarem o que dizemos. Parece-me que estou no bom caminho!

Também sei que ainda tenho de trabalhar bastante a minha voz, porque sinto que muitas vezes 'puxo' demais pelas cordas vocais e saio das aulas com a voz cansada e enrouquecida. Tenho de procurar na net uns truques para evitar isso, porque é muito desconfortável querer falar e não reconhecer o som que sai da garganta.

Com estas coisas todas, sei que me estou a sentir cada vez mais satisfeita com o meu percurso e com as escolhas que fui fazendo, porque (in)conscientemente tenho tomado decisões que me permitem desenvolver as características com que a genética me abençoou!

1 comentário:

  1. A questão de esforçar demasiadamente a voz foi uma das críticas recorrentes da minha orientadora de estágio. Dizia ela que eu não conseguia colocar bem a voz nem tirar o melhor partido das suas características. Neste momento, esse não é um traço de todo relevante para a minha profissão, e ainda bem, já que nunca soube muito bem como o treinar e melhorar...

    Quanto à tua predisposição para falar e aos teus dotes argumentativos, bom, diria que são essenciais para todas as ocupações que tens neste momento!

    É verdade, falas que te desunhas, com um ritmo e uma intensidade que às vezes ficam sem fôlego os que te estão a ouvir, e esse é um traço que identifica tão bem a tua personalidade!

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E como as cerejas são para serem partilhadas, partilha também a tua opinião ou o teu desabafo:)

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