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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Cenas de mãe #25 - Não, mãe!

A palavra mais repetida pela Luísa nos últimos tempos é 'Não!' e às vezes fico sem paciência!

'Filha, vamos tomar banho?' Não!
'Vamos comer?' Não!
'Vamos calçar os sapatos?' Não!
'Vamos vestir?' Não!
'Vamos passear?' Não!

Eu sei que as prioridades dos miúdos e as nossas raramente estão alinhadas, mas há alturas em que tudo serve para afirmar a personalidade e as vontades. Tenho tentado levar a coisa a bem, mas às vezes há berros e admito que também tem havido algumas palmadas....

Durante as férias a nossa relação enquanto família foi mais suave, mas mesmo assim houve guinchos da pequena e caras feias e muitos 'Não'!!

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Cenas de mãe #23

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Os meus pais chegaram ontem de visita e hoje a Luísa dormiu a sesta em casa da tia para eu conseguir trabalhar no computador, mas acabei por decidir passar algum tempo a ler em interrupções e a pôr as ideias em ordem, que é disso que sinto mais falta! Mais do que tempo para trabalhar (e desse preciso muuuuito), sinto que preciso de tempo para pensar! Tempo para estar comigo mesma sem pensar nas tarefas domésticas, sem ser interrompida a cada 5 minutos, sem ouvir um 'mãeeeeee!'
Há tantas dias em que me sinto culpada  e depois digo coisas que não são bem verdade e depois ainda me sinto pior... há tantas vezes em que me sinto farta de ter a Luísa sempre atrás de mim (estejamos as duas sozinhas ou esteja o pai também...) e só precisava de umas horas de concentração ininterrupta!
Ninguém disse que seria fácil, mas ser mãe quase a tempo inteiro e ainda ter um trabalho é muito duro!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Fins de semana por cá #19

Tarefa de todos os dias: tentar estar mais focada, mais presente, mais disponível para as minhas pessoas, mesmo que haja preocupações e que nem sempre as coisas sejam como gostaríamos.
Tentei organizar a casa no sábado para que no domingo conseguisse tempo para não fazer nada e foi um domingo muito tranquilo, mas a Luísa demorou 1.30h para adormecer à hora da sesta e eu já estava furiosa!!
Foi um dia muito bom? Foi.
Consegui cumprir o que tinha pensado fazer? Não.
Fui para a cama aborrecida comigo mesma por não ter conseguido terminar as tarefa da escola, que supostamente tinham prazo de entrega, que era precisamente domingo...

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Um mês!

Um mês em que não publiquei nada de jeito a não ser músicas. Ando sem tempo, a paciência nos mínimos dos mínimos, a cabeça cheia de coisas, listas de tarefas intermináveis, prazos a cumprir, a minha avaliação docente dos últimos 2 anos para fazer (feita, entregue e já vista e comentada pela coordenadora e até não foi má!), o projeto da tese em mãos e continuo a ser mãe, professora, dona de casa e esposa.
A parte do eu-mulher é que está no fundo, bem fundo da lista das prioridades!
Também sou importante, mas o clique ainda não aconteceu, por isso vou fazendo o que é mais urgente e importante e prioritário!
(E às vezes grito com a miúda por causa disto tudo e fico a sentir-me uma mãe horrível!)

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Das leituras #22

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(há mais de 1 ano que ando para escrever este post...)

Quando estava grávida comecei a comprar livros que achei importantes sobre esse estado mágico da vida de uma mulher, mas tive algumas surpresas.

Comecei a ler o 'Socorro! sou mãe...' mesmo no início da gravidez e admito que me assustei bastante. Fiquei mesmo em pânico. Só pensava 'o bebé vai chorar muito e eu não vou conseguir acalmá-lo!' 'E o parto, como é que vai ser??', 'e a amamentação...ai!' 'Ahhhhhh!!'

Uma pessoa ouve falar de crianças e de bebés, mas não tem propriamente muito contacto com crianças pequenas (o meu sobrinho tem atualmente 4 anos e uns meses, mas quando vivia em Portugal não conseguia estar muito tempo com ele quando era bebé, por isso os relacionamentos com crianças pequenas eram raros) e depois lê coisas reais e fica a pensar que não vai ser capaz de criar uma criança e prover-lhe tudo o que necessita.
Deixei o livro para um canto até me sentir capaz de voltar a lidar com tudo o que diz respeito à parte emocional da gravidez. Resultado, voltei a pegar-lhe e acabei de o ler na maternidade e aí já tudo me fez sentido! Realmente há alturas para tudo, até para ler, porque todos os livros têm um timing e se não for o tempo certo, de certeza que não vai correr bem!
Afinal em junho, já nada me parecia tão assustador, nem difícil de ultrapassar e este livro foi um companheiro feliz que ainda me fez sorrir :)
[Entretanto também comprei o 'Socorro, eles crescem tão rápido!' e adorei. Aliás, houve partes em que fiquei com uma lagrimazita no canto do olho!'

Ainda antes de conseguir acabar este, li numa penada o 'Os bebés também querem dormir' e fiquei tranquilizada. Sentia que tudo o que eu fazia estava no caminho certo. A Luísa foi sempre uma bebé tranquila para dormir, por isso o tópico principal do livro não foi propriamente muito necessário, mas o livro fala da amamentação, do baby blues, das principais dificuldades e possíveis soluções que podemos fazer, mas principalmente deixou-me a pensar que o instinto é uma coisa muito poderosa. Houve muitos momentos em que desejei ter a minha mãe mais perto para me tirar dúvidas e me ajudar, mas houve outras alturas em que fiquei feliz por não ter comentários 'faz assim...faz assado... não achas que ela tem frio/ fome/ a fralda suja' e por conseguir seguir o que o me coração dizia.
Não conheço a Constança, mas houve muitas alturas em que parecia que a tinha ao meu lado a sossegar o meu coração de mãe de primeira viagem e a tranquilizar-me. Adormeci muitas vezes a minha bebé a pensar na benção que é ter um filho e na maravilha que é ser mãe da minha filha, em vez de estar stressada porque ela não adormecia como eu achava que devia ou no tempo que devia ser, porque eu tinha coisas para fazer. Aprendi que os momentos com os filhos não esperam, mas tudo o resto pode esperar!
[Entretanto já comprei e já li 'O livro de magia das mães' e também gostei muito!]

O livro da Magda Gomes Dias 'Crianças Felizes' foi um bocadinho precoce, porque a cerejinha ainda não está em nenhuma das fases em que fala o livro, mas como gosto tanto da Magda e me identifico tanto com forma como ela encara a parentalidade, achei que devia ler quanto tinha tempo. Realmente posso não ter de aplicar ainda muitas das estratégias sugeridas, mas percebi que o vínculo é fundamental para que a relação mãe-filha cresça e se desenvolva de uma forma sólida e saudável. Também percebi que as crianças têm o seu próprio ritmo e nós, adultos, é que devemos estar atentos a isso. Afinal nós não mandamos nos nossos filhos, mas muitas vezes conhecemo-los melhor que ninguém.
A Magda escreve de uma forma simples, mas não simplista, e 'obriga-nos' a pensar, a refletir sobre isto da parentalidade positiva e a forma como fomos educados e como queremos educar os nossos filhos. Não digo que seja fácil pormos em causa tudo aquilo que conhecemos enquanto filhos, mas se conseguirmos seguir o nosso coração (e tendo a certeza de que afinal não somos aves raras, porque até há estudos que comprovam aquilo que achamos certo), a vida em família e principalmente as relações com os nossos filhos tornam-se muito mais fáceis!
[Também já comprei o 'Berra-me baixo!' e está em lista de espera, mas tenho a certeza de que me vai ser muito útil!
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