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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Cenas de mãe #27

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Quando pensámos em ter outro filho, uma das maiores motivações foi mesmo a de darmos um irmão à Luísa. Ambos temos irmãos (eu tenho uma irmã gémea, um dos grandes pilares da minha vida) e o meu marido tem dois irmãos (o Francisco é o irmão do meio e sei que ter mais 2 irmãos tem muito mais impacto nele do que aquilo que ele pensa!) e nunca quisemos que a nossa filha fosse filha única. Agora se teremos mais que dois é assunto para daqui a uns anos... Já tenho 34 e a Luísa e o Tó terão quase 3 anos e meio de diferença, por isso se voltar a ser assim, já terei 37 ou 38 quando voltar a engravidar e não sei se me fará sentido. Na altura pensaremos nisso. 


Voltando ao facto de termos outro filho, a gravidez tem estado a correr lindamente e só engordei 5kg nestes 8 meses e pouco. A médica está contente, eu também e está tudo mais tranquilo do que da primeira vez. É óbvio que a primeira gravidez é sempre especial, exatamente por ser a primeira, mas esta tem um bónus de partilharmos a nossa alegria e o crescimento da barriga e do bebé com a Luísa. A miúda enche a minha barriga de beijinhos e fala imenso no mano Tó, mas se há vezes em que diz muitas coisas fofas sobre o irmão (que vai dar beijinhos, abracinhos e festinhas), noutras alturas percebemos que ainda não percebe bem o que aí vem. Estou a começar a ficar com aquele nervoso miudinho para conhecer o piqueno, mas acho que mais ainda por saber como é que a mana mais velha mais reagir quando vir o irmão pela primeira vez.

Relativamente à ansiedade da gravidez e à preparação da chegada do bebé, confirma-se aqui em casa o que já tenho ouvido e lido por aí. Na 2ª gravidez (e presumo que nas seguintes também!), uma pessoa anda mais relaxada e tranquila com as tarefas. Já não me lembro muito bem quando é que comecei a preparar efetivamente a chegada da miúda, mas sei que mudámos de casa no fim de abril e ela nasceu no fim de junho, por isso entre as arrumações pós-mudança e a baixa antes do parto (fiquei de baixa um mês antes) lá fui fazendo as coisas, mas tenho ideia de ter preparado a mala da maternidade algures a meados de junho, porque fui quase de urgência ao hospital porque os resultados do ctg não estavam normais a  médica preferiu que eu fosse observada no hospital, não fosse acontecer alguma coisa. Desta vez, acho que só vou ter as coisas prontas na véspera (caso se confirme uma cesariana com data marcada) e ainda vou muito a tempo. O Francisco então ainda está mais descontraído que eu. 

A verdade é que no início de novembro teremos um fim de semana de 4 dias em que dará para pôr tudo em ordem  o que ainda falta, que a bem dizer é tudo!!
- lavar e arrumar a roupa do piqueno (mas primeiro há que arrumar a cómoda e o roupeiro da miúda para haver espaço para a roupa do irmão)
- montar o berço e ir procurar o móbil musical que deve estar numa caixa na arrecadação
- lavar os jogos de cama e afins
- lavar e arrumar à mão todos os têxteis que fazem parte da vida de um bebé (fraldas de algodão, swaddles, mantas, toalhas de banho, babetes, fitas de chuchas e afins)
- organizar o quarto da Luísa para a chegada do irmão (organizar brinquedos e escolher o que pode ficar para o mano, mudar a distribuição dos móveis para arranjar espaço para o berço, quando mudar para o quarto da mana)
- preparar o cantinho da muda da fralda com tudo o que faz falta (no quarto da Luísa, no nosso quarto e na sala, porque foi assim que fizemos quando a Luísa era bebé e correu muito bem!)
- ir procurar o termómetro de banho e o corta-unhas e essas coisinhas pequenas que estão no armário da miúda, mas têm de passar a estar à mão
- montar a estrutura da espreguiçadeira e do ginásio e lavar tudo como deve ser
- ir buscar a almofada de amamentação emprestada à minha irmã
- procurar o sling e o wrap para fazermos ainda mais babywearing do que da Luísa
- pôr à mão a alcofa e comprar o ovinho e os encaixes para o carrinho da Luísa
- fazer a mala da maternidade com os essenciais (o hospital disponibiliza imensa coisa, mas há várias coisas que prefiro levar de casa, porque me sinto mais confortável a usar as minhas coisas)

Com esta lista quase infindável chego à conclusão de que parece muita coisa, mas afinal até tenho tudo mais ou menos orientado na minha cabeça e com ajuda do marido e da filhota (que de certeza que vai querer participar em muitas destas tarefas) fazer o ninho para o nosso bebé até vai ser mais fácil e divertido do que parece!

Por enquanto acho é que tenho de mimar muito a minha boneca nestas últimas semanas que lhe restam de filha única :) o resto tem tudo tempo!

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Cenas de mãe #25 - Não, mãe!

A palavra mais repetida pela Luísa nos últimos tempos é 'Não!' e às vezes fico sem paciência!

'Filha, vamos tomar banho?' Não!
'Vamos comer?' Não!
'Vamos calçar os sapatos?' Não!
'Vamos vestir?' Não!
'Vamos passear?' Não!

Eu sei que as prioridades dos miúdos e as nossas raramente estão alinhadas, mas há alturas em que tudo serve para afirmar a personalidade e as vontades. Tenho tentado levar a coisa a bem, mas às vezes há berros e admito que também tem havido algumas palmadas....

Durante as férias a nossa relação enquanto família foi mais suave, mas mesmo assim houve guinchos da pequena e caras feias e muitos 'Não'!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Não acredito em nada disto! #1

Quando as pessoas começam a mandar bitaites e a dar conselhos que ninguém pediu sobre o crescimento da minha filha ou a maneira como eu e o pai nos relacionamos com ela só dá vontade de partir para a violência. 
'Eu acho que é fome!'; 'Está com soluços, deve ter a fralda suja!', 'Então, mas ela já não mama?!', 'ohhh.... coitadinha! Tantas cólicas! Tu não lhe fazes massagem na barriga?'; 'O quê? Ela adormeceu ao teu colo?'


Menos, muito menos! Metam a viola no saco que ninguém perguntou nada e tudo o que nós fazemos é porque achamos que é o melhor para ela!
É verdade que ninguém nasce ensinado e a maternidade é o trabalho mais difícil do mundo (e o mais recompensador, também) e há conselhos úteis e muito práticos que cá tem filhos de outra idade sabe e nos pode transmitir, mas há tantas maneiras de dizer as coisas sem sermos intrometidos.

Eu não acredito no mimo a mais nem no colo a mais, mas acredito que se substituirmos o nosso afeto e o nosso tempo por bens materiais é óbvio que não vai correr bem, agora não dar mimo e colo aos nossos filhos quando estão rabugentos ou com sono é coisa impensável para mim. Se a minha filha precisar de mim, estarei sempre disponível para ela ♡
Ainda agora está a dormir ao meu colo porque precisa de mim e do meu abraço e do batimento do meu coração. 
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