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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Inspira, expira!

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Algures no meu passado recente deixei de fazer planos. Nem sei bem como nem porquê é que isso aconteceu, mas a verdade é que com tantas reviravoltas que a minha vida deu nos últimos 10 anos, planos é mesmo o que não preciso para andar angustiada e na expectativa.
Escrevi isto há um ano e meio e não tirava uma vírgula, mas às vezes sinto que preciso de reler estas coisas para perceber que mais do que fazer coisas (sei que me encaixo perfeitamente nessa categoria de fazedora de coisas), também preciso de tempo para amadurecer as mudanças e sonhar novos sonhos.
{De vez em quando a minha vida precisa de um abanão, de uma mudança drástica para eu me sentir viva e que afinal ainda consigo dar a volta às coisas. Já mudei de país 3 vezes, tive muitos empregos a fazer coisas completamente diferentes, já tive uma filha, já casei e descasei e voltei a casar, inscrevi-me no mestrado quando estava grávida, já saí da minha zona de conforto vezes de mais para me deixar acomodar.}

E uma das músicas que me inspira mais a parar e a refletir tem sido esta. Adoro!!



Marco Rodrigues 'O Tempo' 
escrita pelo Diogo Piçarra de quem sou super fã!
Tudo em bom :)!

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Um mês!

Um mês em que não publiquei nada de jeito a não ser músicas. Ando sem tempo, a paciência nos mínimos dos mínimos, a cabeça cheia de coisas, listas de tarefas intermináveis, prazos a cumprir, a minha avaliação docente dos últimos 2 anos para fazer (feita, entregue e já vista e comentada pela coordenadora e até não foi má!), o projeto da tese em mãos e continuo a ser mãe, professora, dona de casa e esposa.
A parte do eu-mulher é que está no fundo, bem fundo da lista das prioridades!
Também sou importante, mas o clique ainda não aconteceu, por isso vou fazendo o que é mais urgente e importante e prioritário!
(E às vezes grito com a miúda por causa disto tudo e fico a sentir-me uma mãe horrível!)

terça-feira, 14 de março de 2017

Do coaching #3

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Acho que no dia da mulher não precisamos de presentes, precisamos de refletir sobre as desigualdades de género e de nos valorizarmos enquanto mulheres com todas as nossas caraterísticas! 
Foi uma coincidência, mas no dia da mulher fiz uma sessão de Skype sobre roupa e com o maior destralhamento da minha vida com a melhor coach de sempre - a Anita. Até pode parecer fútil, mas concordo plenamente com o que diz a Helena Magalhães no seu blog The Styland. Ela fala sobre cremes, maquilhagem e perfumes, mas podia falar de roupa, que o foco é o mesmo!
Mas o que eu costumo dizer - e partilhei na Beauty Talk - é que sem esses cremes, perfumes e batons nenhuma de nós sairia de casa com a mesma confiança com que sai todas as manhãs. Porque algo tão sem importância como um creme, um perfume e um batom tem o poder de mudar por completo a forma como nos sentimos e vemos.
Para mim, é uma arma de mudança exterior que tem muito mais impacto no interior.

Quando eu digo que a beleza é uma arma de empowerment refiro-me exactamente ao impulso de segurança com que nos enche.
E realmente o  modo como nos vestimos e como nos apresentamos ao mundo mostra muito mais de nós do que o que pensamos! E eu não ando contente com a minha 'embalagem', com a forma como normalmente me visto. Sei que tenho bastantes quilos a mais e sei perfeitamente as causas disso e as consequências também, mas tenho de gostar do meu corpo em todos os momentos da minha vida, para conseguir seguir passar uma imagem mais aproximada daquilo que eu sou.
Na sessão destralhei sem piedade e no fim senti-me feliz. Roupa velha, apertada, que não fica bem tudo fora. É verdade que tenho um saco de roupa para pôr na arrecadação à espera de melhores dias (ou seja, daqui a uns meses é para dar uma volta a ver se alguma coisa serve e se continuo a gostar!)
Entretanto na 6a fui às compras e supostamente ia comprar coisas para mim, mas aconteceu o que eu já esperava. O que gostei não me servia e houve muita coisa de que não gostei e sei que não me ia ficar bem...
Uma frustração! Comprei coisinhas fofas para a minha filha, como de costume, e vim sem nada para mim! Também não ajuda aqui perto não haver propriamente muita escolha de roupa! No centro comercial há a H&M, a C&A e pouco mais.
Fiquei triste e desiludida...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Someone dixit #13 - disto de ser mãe

Peço apenas para ser mais forte. Peço apenas para ser a mãe que os meus filhos precisam. Peço apenas que a vida me deixe vê-los crescer mais um ano. Ouvir os seus risos e gritos pela casa. Ver brinquedos espalhados por todo o lado. Encontrar comida nos lugares mais incríveis. Peço apenas poder continuar a guiar os meus filhos pelo mundo enquanto aprendo com eles. Peço a serenidade necessária para enfrentar os dias mais difíceis porque a culpa nunca será deles. Peço a força para os deixar sempre ser as crianças que são e ter a humildade de reconhecer a incrível magia que é ver o mundo pelos olhos deles e descobrir coisas que nós adultos deixámos de ver. Peço para continuar a ter as mesmas dores nas costas de tantos os carregar no meu colo. Peço para ouvir chamar “mãe” a meio da noite. Para os poder aconchegar antes de ir dormir. Ler muitos livros. Brincar muito no chão. Ter muita roupa para lavar e passar. Ter uma casa sempre por arrumar. Ter uma cozinha repleta de louça para arrumar quando finalmente eles dormem. Peço para continuar com sono depois de várias noites mal dormidas, para nunca conseguir acabar aquele episódio da série que ando a ver há meses porque o sono vence sempre. Peço apenas poder dar-lhes muitos banhos, correr atrás deles para conseguir vesti-los. Peço para continuar a ter nódoas de leite nos ombros a toda a hora e um cabelo que precisa sempre ser lavado. Peço para trocar jantares e saídas à noite por serões ao quentinho a ver desenhos animados na melhor companhia. Peço apenas poder continuar a sentir o cheirinho deles, o melhor cheiro do mundo. Quero poder vê-los fazer disparates, por muito desesperante que seja, significa que estão a crescer e a descobrir o mundo. Quero ser mais paciente, mais confiante, mais segura. Peço apenas para que o meu sofá continue cheio de migalhas de pão e o meu carro com bolachas pelo chão. Peço apenas que a vida me deixe ver as birras deles, o bater de pé, vê-los ganhar personalidade. Quero ouvir os “não” todos que ainda me vão dizer. Estou pronta para todos os desafios que me esperam.
Se assim for, estará tudo bem. Terei comigo os meus dois filhos a crescerem felizes. Terei direito a tudo. Porque tê-los connosco é o melhor presente da vida, mesmo com direito a todos os desafios, a todos os dramas, birras e noites por dormir. Porque lá no fundo, o que qualquer mãe pede é isto mesmo. Ser mãe deles por inteiro, com direito a tudo. 
Escrito pela Andreia do 'No Colo da Mãe' 

Ser mãe é a tarefa mais importante da minha vida e quero ser a melhor mãe (não a mais perfeita) que consiga ser para a minha cerejinha, mas esta também é a tarefa mais difícil da minha vida.
Quero que nada lhe falte, principalmente as coisas importantes, os valores, os sorrisos, as brincadeiras, o conforto e o Amor, mas também preciso de não me anular, de me sentir eu outra vez, sem ser só a Mãe.
Sinto falta de conversas de amigas, de momentos em que não há bebés por perto, de ir ao cinema e de umas horas a sós sem ser na hora da sesta da princesa.
Sei que é uma fase e que daqui a uns tempos terei saudades disto, mas há dias em que só precisava de conseguir uns momentos para mim.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Olá 2017!

Para 2017 só quero uma coisa! 
Só quero ser mais eu. 
Mais capaz, mais culta, mais saudável, mais feliz, mais bem-disposta, mais divertida, mais bonita e mais eficiente!


É só continuar a pôr em prática um plano bom para 2017 de comer melhor, cuidar mais de mim, ler coisas interessantes, aprender sempre todos os dias!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Das leituras #22

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(há mais de 1 ano que ando para escrever este post...)

Quando estava grávida comecei a comprar livros que achei importantes sobre esse estado mágico da vida de uma mulher, mas tive algumas surpresas.

Comecei a ler o 'Socorro! sou mãe...' mesmo no início da gravidez e admito que me assustei bastante. Fiquei mesmo em pânico. Só pensava 'o bebé vai chorar muito e eu não vou conseguir acalmá-lo!' 'E o parto, como é que vai ser??', 'e a amamentação...ai!' 'Ahhhhhh!!'

Uma pessoa ouve falar de crianças e de bebés, mas não tem propriamente muito contacto com crianças pequenas (o meu sobrinho tem atualmente 4 anos e uns meses, mas quando vivia em Portugal não conseguia estar muito tempo com ele quando era bebé, por isso os relacionamentos com crianças pequenas eram raros) e depois lê coisas reais e fica a pensar que não vai ser capaz de criar uma criança e prover-lhe tudo o que necessita.
Deixei o livro para um canto até me sentir capaz de voltar a lidar com tudo o que diz respeito à parte emocional da gravidez. Resultado, voltei a pegar-lhe e acabei de o ler na maternidade e aí já tudo me fez sentido! Realmente há alturas para tudo, até para ler, porque todos os livros têm um timing e se não for o tempo certo, de certeza que não vai correr bem!
Afinal em junho, já nada me parecia tão assustador, nem difícil de ultrapassar e este livro foi um companheiro feliz que ainda me fez sorrir :)
[Entretanto também comprei o 'Socorro, eles crescem tão rápido!' e adorei. Aliás, houve partes em que fiquei com uma lagrimazita no canto do olho!'

Ainda antes de conseguir acabar este, li numa penada o 'Os bebés também querem dormir' e fiquei tranquilizada. Sentia que tudo o que eu fazia estava no caminho certo. A Luísa foi sempre uma bebé tranquila para dormir, por isso o tópico principal do livro não foi propriamente muito necessário, mas o livro fala da amamentação, do baby blues, das principais dificuldades e possíveis soluções que podemos fazer, mas principalmente deixou-me a pensar que o instinto é uma coisa muito poderosa. Houve muitos momentos em que desejei ter a minha mãe mais perto para me tirar dúvidas e me ajudar, mas houve outras alturas em que fiquei feliz por não ter comentários 'faz assim...faz assado... não achas que ela tem frio/ fome/ a fralda suja' e por conseguir seguir o que o me coração dizia.
Não conheço a Constança, mas houve muitas alturas em que parecia que a tinha ao meu lado a sossegar o meu coração de mãe de primeira viagem e a tranquilizar-me. Adormeci muitas vezes a minha bebé a pensar na benção que é ter um filho e na maravilha que é ser mãe da minha filha, em vez de estar stressada porque ela não adormecia como eu achava que devia ou no tempo que devia ser, porque eu tinha coisas para fazer. Aprendi que os momentos com os filhos não esperam, mas tudo o resto pode esperar!
[Entretanto já comprei e já li 'O livro de magia das mães' e também gostei muito!]

O livro da Magda Gomes Dias 'Crianças Felizes' foi um bocadinho precoce, porque a cerejinha ainda não está em nenhuma das fases em que fala o livro, mas como gosto tanto da Magda e me identifico tanto com forma como ela encara a parentalidade, achei que devia ler quanto tinha tempo. Realmente posso não ter de aplicar ainda muitas das estratégias sugeridas, mas percebi que o vínculo é fundamental para que a relação mãe-filha cresça e se desenvolva de uma forma sólida e saudável. Também percebi que as crianças têm o seu próprio ritmo e nós, adultos, é que devemos estar atentos a isso. Afinal nós não mandamos nos nossos filhos, mas muitas vezes conhecemo-los melhor que ninguém.
A Magda escreve de uma forma simples, mas não simplista, e 'obriga-nos' a pensar, a refletir sobre isto da parentalidade positiva e a forma como fomos educados e como queremos educar os nossos filhos. Não digo que seja fácil pormos em causa tudo aquilo que conhecemos enquanto filhos, mas se conseguirmos seguir o nosso coração (e tendo a certeza de que afinal não somos aves raras, porque até há estudos que comprovam aquilo que achamos certo), a vida em família e principalmente as relações com os nossos filhos tornam-se muito mais fáceis!
[Também já comprei o 'Berra-me baixo!' e está em lista de espera, mas tenho a certeza de que me vai ser muito útil!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Cenas de mãe #16

Por aqui a luta é diária. Adoro a minha filha, amo-a até ao infinito, mas há alturas em que uma pessoa precisa de um tempo sozinha com os seus pensamentos e isso acontece durante as horas em que a cerejinha dorme a sesta. 
Tento ter a casa em ordem para conseguir fazer alguma coisa útil com este cérebro que tenho para ver ser se vai funcionando noutros modos sem ser o modo-mãe! 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Novidades do planeta de baby cérise #19: o pós parto

Este post anda em rascunho inacabado há meses e agora que a Luisinha está quase a fazer um ano, acho que já merece ver a luz do dia!

Andou por aí um desafio da maternidade no facebook em que fomos desafiadas a publicar fotos de momentos ternurentos e cutchi-cutchi do nosso papel de mães e da nossa relação com os nossos filhos. Eu fui nomeada, mas não publiquei nenhuma foto da Luísa (já publiquei fotos dela, mas nunca fotos que invadam a privacidade dela nem da carinha dela) nem tenho só fogo de artifício e coisas espetaculares para dizer sobre a maternidade. Muito pelo contrário, principalmente durante o pós parto. Publiquei uma citação e um texto curto sobre o pós-parto e recebi alguns comentários de apoio, porque realmente o pós-parto ainda é um pouco tabu, principalmente quando não é cor-de-rosa como é suposto (agora já sei que nisto da maternidade, não há coisas certas nem erradas...)
Fui nomeada no desafio da maternidade, e em vez de publicar fotos da princesa, publico uma frase que para mim resume o que é ser mãe. Children spell love... T-I-M-E
A gravidez foi ótima e correu tudo bem, mas o pós parto foi horrível com muitos dias difíceis, de dúvidas, de muitas dificuldades e muito medo de não estar a fazer as coisas certas. Passei muitas e muitas horas sozinha com ela a conhecê-la e a conhecer-me como mãe e tem sido uma experiência altamente enriquecedora, mas também muito difícil!

Felizmente passou, mas continuo a dedicar muito do meu tempo livre à minha filha e adoro brincar com ela e tirar-lhe fotos. Não vêm parar ao fb porque acho que há de ser ela a decidir, na devida altura (daqui a uns bons anos, portanto!) se e o que quer partilhar. 
Se publiquei meia dúzia de fotos dela é muito e nunca onde se veja a cara! A privacidade dela é muito importante para nós!

Em 2 palavras: foi horrível! Senti muito medo de não ser capaz de arcar com tanta responsabilidade, sentia-me tristíssima e completamente desmoralizada. E ainda me sentia pior por saber que não é assim que nos devemos sentir. Supostamente a maternidade só tem um lado e é cor de rosa com tudo a correr bem e ninguém vê (ou quer saber!) do outro lado, que eu acho que afeta todas as mães, ainda que a muitas mulheres seja muito levemente.
São as hormonas que andam descontroladas (pudera, depois de um parto há todo um festival de mudanças no nosso corpo), o cansaço extremo, as novas responsabilidades (acredito que neste ponto a coisa melhore quando se tem outro filho, porque já se sabe como é, ainda que os bebés sejam todos diferentes), a habituação à rotina, o novo papel de mãe para além de mulher, enfim, um rol de coisas novas para as quais ninguém nos preparou!

Antes de ficar grávida achava que os baby blues eram um mito, afinal temos nos braços a coisa mais preciosa da nossa vida, o bebé que tanto ansiámos e desejámos durante a gravidez e afinal só nos apetece chorar? Pura parvoíce... Ahhh, pois, mas não... Chorava porque andava exausta, porque não consegui uma ligação emocional instantânea com a cerejinha, porque andava quase paranóica com as coisas para fazer, porque não dormia quando ela dormia (ou porque ficava a olhar para ela, ou porque as coisas da casa não se faziam sozinhas), porque a miúda nunca gostou muito de mamar, porque sentia a falta da minha mãe para me ajudar (quando os meus pais se foram embora, chorei tanto, tanto...)


Não ajudou nada ter uma infeção na cicatriz da cesariana que só sarou por completo na véspera de irmos de férias. Passei mais de um mês a tomar banho a prestações e a sentir-me 'defeituosa' por ter ficado com a infeção (eu sei que há pessoas com problemas bem mais graves, mas com as hormonas descompensadas, a cabeça fica atrofiada e não se pensa direito!) A médica informou-me dos riscos da cesariana, mas nunca pensei que me acontecesse isto a mim. Não sei se foi do calor, de algum esforço que tenha feito, ou se tinha de ser assim...

Lembro-me perfeitamente de serem 2 ou 3 da manhã e de eu me ter levantado da cama, onde não estava a conseguir dormir, para ir arrumar a loiça da máquina e a pôr a roupa a lavar e acho que isso diz tudo da noção de bom senso que tinha na altura. Realmente, sempre fui relativamente bem organizada com as coisas da casa, mas naquelas semanas a seguir ao parto, parece que andava paranóica com coisas fora do sítio... passava horas sozinha, porque o meu marido não teve direito a licença de paternidade como em Portugal (aliás, aqui na Suíça, no máximo são 3 dias!) e quanto mais coisas fazia, mais coisas encontrava para fazer e a juntar aos muitos acordares noturnos (ia espreitá-la à alcofa e depois à cama de grades para ver se respirava, ouvia um suspiro e acordava, ela chorava e eu a pé... enfim), andava de rastos.
Do que fui lendo, fui percebendo que era uma fase e realmente as coisas acalmaram bastante desde que regressámos de Portugal. A Luísa começou a dormir muitas horas durante a noite ao fim de um mês e eu Portugal afinámos as rotinas e percebemos que afinal até estávamos a fazer as coisas certas! Fez-nos muito bem a todos termos ido de férias e vim com o coração cheio e preparada para mais uns meses de Suíça, embora não tenha sido fácil passar 24h com ela durante os 5 meses da licença e muitas horas por dia depois de ter voltado a trabalhar.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Sonhar faz bem e recomenda-se!

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O meu homem diz-me (a meio de uma crise minha daquelas difíceis de ultrapassar de choro compulsivo e de muitas dúvidas!) que desde que comecei o mestrado que o meu tempo e a minha disponibilidade para ele e para a miúda têm diminuído. E eu tive de concordar. É difícil de engolir, mas é a mais pura das verdades. 
Gostava de ser a super-mulher, mas infelizmente não sou e ser a mãe e a mulher perfeitas é coisa que não sou. Sou a melhor mãe que consigo ser e a esposa possível. 

E no meio de tanto trabalho e de tanto que há para fazer aqui em casa, dou por mim a pensar nisto de ter a alma cheia de sonhos e de aventuras e acho (tenho a certeza de) que mais do que andar sobrecarregada de tarefas para fazer, sinto muito falta da espontaneidade e da despreocupaçãos dos nossos primeiros tempos de namoro em que íamos jantar fora quando nos apetecia (ainda que o dinheiro nunca fosse muito), em que as caminhadas e os passeios eram muitos e muitas vezes debaixo de chuva ou de neve, em que o sorriso no olhar estava lá.

Já tenho idade e experiência de vida suficientes para saber que a rotina norteia a maior parte dos nossos dias e que com mais responsabilidades e com filhos ir a qualquer lado é mais difícil. Não é impossível decidirmos a uma 6ª que vamos passar o fim de semana fora, mas não tem acontecido e eu ando a ressacar dias fora da rotina. 
Dias em que não tenha de ligar o pc, em que não tenha net no telemóvel, em que o telefone sirva só para tirar fotos a coisas giras, às gracinhas da filha e umas quantas selfies para a posteridade (e para o álbum de fotos das nossas viagens!) Se há coisa que adoro fazer com o 

A viagem a Portugal já está confirmada, mas não vejo a hora de encostar a cabeça na almofada de um qualquer hotel em Itália antes de agosto! Não me chame eu Cérise!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Trying to keep up!


A pensar muito neste artigo que li ontem e que ainda me faz todo o sentido! Nem sempre concordo com o pediatra Mário Cordeiro, mas o tópico deste texto foi na mouche!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Cenas de mãe #10

Hoje acordei para ir para a escola e não me sentia nada bem. Dores de cabeça e no corpo, arrepios emal estar generalizado. Parece-me que a gripe está a chegar aqui para os meus lados (depois da cerejinha e do pai, falto eu para correr toda a gente da família) e pareceu-me melhor ficar em casa. Avisei os pais dos meus alunos e quando a Luisinha acordou, fui deixá-la na ama, como tínhamos combinado ontem. Já combinámos em cima da hora e era chato desmarcarmos ainda com menos antecedência e como não é assim tanto tempo, a princesa vai-se habituando.
E eu estou sozinha em casa e a não me sentir muito bem e podia fazer muitas coisas: dormir descansada 1 ou 2 horas, acabar de ler o livro do momento, orientar a roupa ou a loiça, escrever o trabalho do mestrado, corrigir trabalhos dos meus alunos ou preparar testes, mas a única coisa que está a acontecer é pensar na cerejinha!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Cenas de mãe #4

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Eu já pareço a deputada italiana Licia Ronzulli que leva a filha para o Parlamento Europeu e tento trabalhar ao computador com a princesa ao meu colo para ver se lhe passava a birra do sono. Não passou... mudei de estratégia umas quantas vezes e finalmente a cerejinha adormeceu aqui no sofá do escritório mesmo ao pé de mim :)
Assim ela dorme e eu avanço na recensão crítica que tenho para acabar até amanhã à noite...

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A mudar para melhor (espero eu!)

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Eu tenho muita tendência para me pôr em último lugar, depois da filha, do marido, do trabalho, da casa e de todas as outras coisas, mas isso tem de mudar. Nas férias decidimos (eu e o marido) que íamos tomar mais atenção à nossa saúde e à nossa alimentação, afinal de contas somos novos, temos uma filha e uma vida inteira pela frente, e se for com saúde e com energia tanto melhor.

Alimentação:
Começámos a seguir a dieta da Dr. Ágata Roquette no dia 1 de setembro (faço listas de refeições, acabámos com as porcarias cá em casa - doces, bolachas, batatas fritas e afins não se compram, compro alimentos mais saudáveis e mais vegetais) e até agora não tem corrido mal. Já emagrecemos os dois mais de 2 quilos, mesmo com algumas asneiras pelo meio - o meu aniversário e alguns jantarinhos de amigos - por isso até podia ter sido mais.
Beleza:
Para além do cuidado com a alimentação, tenho usado mais cremes: o hidratante de corpo que tanta falta me faz a esta pele seca e o creme de tratamento das estrias, para ver se melhoram de aspeto aquelas desgraçadas que me apareceram durante a gravidez.

Exercício:
Também quero começar a fazer exercício, porque me faz tanta falta, não só ao corpo, como à mente! Ando numa fase mais tranquila e a precisar de alongar e de ganhar mais flexibilidade, por isso acho que é mesmo por aí que vou começar!

Vou dando novidades sobre os progressos no blogue aí ao lado Objetivo à vista, que vai ressuscitar :)

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