terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um dos meus vícios

O que me vale em muitos momentos da minha vida é ter sempre alguma coisa para ler na mala. Tenho sempre uma revista para fazer o tempo passar mais depressa e vejo moda, sugestões culturais, entrevistas, locais onde ir e o que visitar. Também escrevo muito no meu caderninho para depois publicar aqui. No trabalho já tenho um discurso quase mecanizado que me surge quase como os ruídos brancos e que não me impede a linha do raciocínio criativo e vou continuando a escrever.
Andei quase uma semana a levar a Volta ao Mundo de Janeiro dentro da mala para o trabalho. Assim posso ir sonhando com as viagens a fazer e os sítios que vale a pena descobrir. Vou devorando linhas e parágrafos e ideias e quanto mais avanço, maior é a vontade de ir para casa fazer as malas e partir sem destino e sem data de regresso marcada no calendário.
É bem verdade  que só se vive uma vez e que convém aproveitar bem o tempo disponível a fazer coisas que nos preencham a alma e isso na minha vida não tem acontecido muito. O tempo para ler tem sido muito pouco e só me apercebo disso quando ao ler a reportagem sobre Budapeste da Volta ao Mundo escrito pelo José Luís Peixoto só me apetece estar em casa e pegar num dos livros dele que tenho na estante.
Gostei da simplicidade da escrita e de como ele falou da cidade. Não seria a minha primeira, nem segunda, nem décima opção de cidade a visitar, mas agora parece que já subiu um pouco mais na minha lista. Só pela maneira que interpretei a cidade através dos olhos do escritor...

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