Eu sou uma vergonha no que toca a carros! Sei que falo pouco aqui sobre isso, porque não é um assunto que me interesse muito e também não me sinto muito confortável a falar sobre coisas que não me dizem muito.
A última vez que escrevi aqui sobre isso foi por um motivo muito pouco feliz, mas já falei sobre algumas coisas que o marido que me ensinou, sobre a ida à revisão, sobre a cena estúpida do furo, sobre uma e outra peripécias completamente idiotas com agentes da PSP ou com a minha embirração com as bombas de gasolina.
Nos últimos tempos tenho pensado sobre este assunto com mais intensidade, porque os quilómetros têm sido muitos e tenho algumas considerações a fazer:
- conduzo tudo (ligeiros, de mercadorias, SUV, 9 lugares e até tratores), mas não gosto nada de carros a gasolina! São sensíveis demais para o meu pé de cinderela matrafona!
- passar de um ligeiro pequeno para um jipe é um upgrade considerável e para testar bem a coisa, andei a subir passeios ;)
- adoro conduzir, mas quando se fazem 11.000 km em três meses é coisa para me cansar. Há dias em que me apetece ter um motorista! 2 horas por dia agarrada a um volante cansa qualquer uma, já para não falar nas horas de trabalho aí pelo meio!
- tenho de dar razão à minha avó, quando diz que os carros comem connosco à mesa. Eu acho que ainda comem mais do que nós, porque já não basta termos as despesas normais - seguro, combustível, imposto e inspeção -, quando temos de os pôr na oficina ainda custa mais...ontem os dois carros cá de casa estiveram na oficina e eu só pensava no dinheiro que isso me ia custar. Afinal não foi assim tão mau, porque um foi só para arranjar o circuito elétrico da porta porque o vidro não subia. O meu já sei que me vai dar dor de cabeça quando chegar a conta, porque decidimos arranjá-lo. Ainda não sei se foi a melhor decisão, mas pelo menos foi a decisão possível!
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