quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Quinzena de filmes #9

Nas últimas semanas de janeiro não vimos muitos filmes, mas os que vimos valeram a pena!
In Bruges - supostamente eu achei que seria um filme de ação e até é, mas é muito mais dramático do que seria de esperar e tem humor que chegue para quem gosta do género. Não simpatizo muito com o Colin Farrell, mas gostei do ar atormentado neste filme. Vê-se bem e a fotografia é fantástica. Fiquei com vontade de ir a Bruges!

Les Miserables: "Les Misérables". Tocante, profundamente tocante. Valjean. Fantine. Javert. Cosette. Marius. Gavroche. E tantos outros. Retalhos de vidas que se tocaram. Histórias de vidas que se cruzaram. Drama, muito drama, numa França arrastada na lama por uma Revolução do povo. Imperdível.
Sou grande fã de musicais e este está no top! Adorei a prestação da Anne Hathaway e a cena em que ela canta 'I dreamed a dream'. Fiquei triste com o fim, mas acho que não podia ser de outra maneira. Os sacrifícios pelos sonhos movem mesmo as pessoas!

Django Unchained - o marido escreveu isto e eu concordo: Não há filme mais "tarantino" do que este! É que está tudo lá! A violência, o sangue exagerado, a música certa, as interpretações geniais, os planos crus e reveladores. Em parte, percebo todas as críticas acerca da violência (violento ao ponto de certas pessoas desviarem o olhar!), no entanto é um filme do Tarantino... veja-se "Kill Bill", "Pulp Fiction" ou mesmo "Inglourious Basterds", a brutalidade das cenas em que há mortes é uma constante em todos eles. Na minha opinião Quentin Tarantino não é um realizador/argumentista "mainstream", ele é um realizador/argumentista de culto e do qual nem todos são apreciadores.

Mais uma vez Christoph Waltz interpreta um alemão e arrasa! Jamie Foxx bastante intenso. O vilão de DiCaprio está bastante bom. O argumento merece completamente todas as nomeações e prémios. Para ver e rever!
Obviamente que a pessoa que desvia o olhar sou eu, porque há coisas que me chocam, apesar de ter gostado do filme, tanto como gostei do 'Inglorious Basterds' e de achar que pelo menos um Óscar devia ganhar e voto no Melhor Argumento Original. 
Recheado de humor negro e de situações completamente nonsense, mas tem uma história de amor bastante legítima e personagens inesperadas, como o caso de Stephen, um escravo racista.

Sem comentários:

Enviar um comentário

E como as cerejas são para serem partilhadas, partilha também a tua opinião ou o teu desabafo:)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...