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De vez em quando aparece um questionário sobre livros a que eu acho piada, portanto cá estou eu a pensar um bocadinho neste enorme vício, o único e a atividade mais constante em todos os momentos da minha vida. Desta vez com o patrocínio da Rachelet que escreveu aqui as suas respostas a estas perguntas.
1. Livro de infância preferido?Não consigo dar um nome só, mas li muita coisa da Enid Blyton, como muita gente que conheço. Lembro-me agora que quando era pequena mesmo, aí pelos 5, 6 anos havia uma coleção de livros que foram folheados e lidos até à exaustão. Ei-los aqui.
2. O que estás a ler agora? Pois que agora estou a ler uns quantos ao mesmo tempo. Vou tendo fases de monogamia e outras de poligamia descarada. Gosto de me concentrar num livro de cada vez, mas há alturas em que me apetece ir lendo outras coisas nos entretantos. A modos que ando a saltitar entre todos estes:
2. O que estás a ler agora? Pois que agora estou a ler uns quantos ao mesmo tempo. Vou tendo fases de monogamia e outras de poligamia descarada. Gosto de me concentrar num livro de cada vez, mas há alturas em que me apetece ir lendo outras coisas nos entretantos. A modos que ando a saltitar entre todos estes:
- Madame de Antoni Libera (a história é interessante relativamente ao período em que se desenvolve – na Polónia no final dos anos 60 – porque não sei nada sobre isso e há imensas referências que me escapam, e acho que é exatamente por causa de isso que não o leio mais rápido. Há algumas partes que vou lendo na diagonal);
- Paris de Julien Green (que me parece ser mais uma dedicatória apaixonada à cidade do que propriamente uma história com princípio, meio e fim);
- Maligna de Joanne Harris (o 1º livro da escritora e cativou-me mais pelo preço, porque até não tinha ouvido falar nada sobre ele. Ainda vou no primeiro terço do livro e até agora não estou a desgostar. A ver vamos se as reviravoltas habituais da autora me surpreendem pela positiva ou not really)
- e para terminar uma obra de não-ficção A segunda Guerra Mundial de Martin Gilbert (que é uma síntese bastante completa sobre os acontecimentos da guerra, que é um tema que nos interessa particularmente cá por casa)
3. Tens maus hábitos de leitura?Se maus hábitos forem deixar livros a meio não; se forem tratar mal os livros e deixá-los em qualquer parte sem cuidado também não. Se forem não ler durante uns tempos, é raro mas acontece. Não sublinho nem escrevo nada nas margens, mas de vez em quando vou escrevendo quando e onde é que comprei determinados livros. É giro, mas não é assim tão comum fazê-lo. Acho é que também devia começar a escrever o meu nome porque vou emprestando bastantes livros. Apesar de ser a pessoas de confiança, acho que seria mais seguro.
4. Preferes ler um livro de cada vez ou vários de uma vez?Como já disse em cima não sou muito esquisita, é mesmo conforme. E os livros andam sempre a caminho da mesa de cabeceira e da mesa da sala, quanto muito arrumados nas devidas prateleiras, mas sou incapaz de ter arrumado um livro que ande a ler.
5. Tens um e-reader?Até agora não vejo utilidade nenhuma. Gosto muito de livros em papel, mesmo que sejam pesadíssimos (como A queda dos gigantes do Ken Follett, que ficou em pausa durante quase um ano para não ter de o levar para a Alemanha em 2011). Não digo que nunca irei comprar, pois o futuro não se sabe como será e já se sabe que é muito mais prático e pode conter muitos e muitos livros sem sobrecarregar a minha mala, já normalmente pesada. Logo se verá.
7. Qual foi o livro que menos gostaste de ler este ano?Bem, já li 26 e já atingi o meu objetivo do Goodreads para este ano [mas já está atualizado] e tive algumas desilusões. Não gostei nada do Transa Atlântica da Mónica Marques nem do Sonho do Celta do Mario Vargas Llosa (não estava nada à espera de um livro assim, depois de ter lido As travessuras da menina má e de ter gostado tanto) e fiquei desiludida com a continuação da trilogia do Paul Hoffman As quatro últimas coisas, porque achei o primeiro muito mais interessante.
8. Livro preferido lido este ano?O mais divertido foi sem dúvida ‘A estrela de Gonçalo Enes’ e o mais bonito foi o ‘Cartas para Sam’ (um avô tetraplégico escreve cartas ao seu neto que é autista com esperança que o menino as venha a ler e a conhecer o amor do seu avô. É muito, muito bonito e recomendo mesmo). O mais poético foi o ‘Filho de mil homens’ do Valter Hugo Mãe, de que já falei aqui.
No Goodreads escrevi isto sobre o livro da Rosa Lobato Faria e para quem quer uma leitura gira, leve e descontraída, mas interessante ao mesmo tempo, tem aqui uma ótima opção.
4. Preferes ler um livro de cada vez ou vários de uma vez?Como já disse em cima não sou muito esquisita, é mesmo conforme. E os livros andam sempre a caminho da mesa de cabeceira e da mesa da sala, quanto muito arrumados nas devidas prateleiras, mas sou incapaz de ter arrumado um livro que ande a ler.
5. Tens um e-reader?Até agora não vejo utilidade nenhuma. Gosto muito de livros em papel, mesmo que sejam pesadíssimos (como A queda dos gigantes do Ken Follett, que ficou em pausa durante quase um ano para não ter de o levar para a Alemanha em 2011). Não digo que nunca irei comprar, pois o futuro não se sabe como será e já se sabe que é muito mais prático e pode conter muitos e muitos livros sem sobrecarregar a minha mala, já normalmente pesada. Logo se verá.
7. Qual foi o livro que menos gostaste de ler este ano?Bem, já li 26 e já atingi o meu objetivo do Goodreads para este ano [mas já está atualizado] e tive algumas desilusões. Não gostei nada do Transa Atlântica da Mónica Marques nem do Sonho do Celta do Mario Vargas Llosa (não estava nada à espera de um livro assim, depois de ter lido As travessuras da menina má e de ter gostado tanto) e fiquei desiludida com a continuação da trilogia do Paul Hoffman As quatro últimas coisas, porque achei o primeiro muito mais interessante.
8. Livro preferido lido este ano?O mais divertido foi sem dúvida ‘A estrela de Gonçalo Enes’ e o mais bonito foi o ‘Cartas para Sam’ (um avô tetraplégico escreve cartas ao seu neto que é autista com esperança que o menino as venha a ler e a conhecer o amor do seu avô. É muito, muito bonito e recomendo mesmo). O mais poético foi o ‘Filho de mil homens’ do Valter Hugo Mãe, de que já falei aqui.
No Goodreads escrevi isto sobre o livro da Rosa Lobato Faria e para quem quer uma leitura gira, leve e descontraída, mas interessante ao mesmo tempo, tem aqui uma ótima opção.
Nunca tinha lido nada da autora e fiquei surpreendida. A história tem quase tantas reviravoltas quantos os locais onde os portugueses aportaram na epopeia dos Descobrimentos.
É impossível não gostar da sageza do protagonista Gonçalo Enes sempre pronto a enfrentar as mais diversas situações com a sua terra natal e a sua amada no coração. Achei muito divertidas as peripécias com o seu fiel amigo Pero de Évora por terras africanas quando se disfarçam de outras vidas e de outras pessoas.
Outro livro em a história se entrelaça com momentos históricos e estes de bastante importância no nosso património enquanto portugueses, mesmo que o enredo seja na sua maioria ficcionado.
9. Com que frequência lês fora da sua zona de conforto?Admito que com pouca frequência. Não sou muito esquisita com as leituras, mas há sempre aqueles autores que vamos ouvindo falar e bato muitas vezes os olhos nesses livros. nos últimos tempos, como tenho lido livros emprestados, acabo por ir lendo outras coisas que não seriam a minha primeira opção.
10. Consegues ler nos transportes?Sim. Até à faculdade enjoava a ler no autocarro, de carro então nem falo. Depois, como tinha de estudar em trânsito acabei por me habituar. Entretanto comecei a ir de comboio e adorava ler a sentir o leve balanço do dito. Na Alemanha esse hábito voltou em força. Agora até já leio no carro, principalmente revistas, desde que a estrada não tenha muitas curvas.
11. Lugar preferido para ler?Qualquer um, de preferência enquanto espero por alguma coisa ou alguém. Nunca fico com a sensação de tempo perdido. Acho muito confortável ler em casa, no sofá ou na cama, mas tenho sempre esta mega distração que é a internet e acabo por nunca me conseguir concentrar o suficiente para ler. Se bem que acho que estou a melhorar e o sofá tem ajudado bastante. Ler na cama à noite também é um grande vício, principalmente quando ando mais cansada. Infelizmente quando tento ler e estou com a cabeça exausta é muito frequente adormecer a meio de uma qualquer frase…
10. Consegues ler nos transportes?Sim. Até à faculdade enjoava a ler no autocarro, de carro então nem falo. Depois, como tinha de estudar em trânsito acabei por me habituar. Entretanto comecei a ir de comboio e adorava ler a sentir o leve balanço do dito. Na Alemanha esse hábito voltou em força. Agora até já leio no carro, principalmente revistas, desde que a estrada não tenha muitas curvas.
11. Lugar preferido para ler?Qualquer um, de preferência enquanto espero por alguma coisa ou alguém. Nunca fico com a sensação de tempo perdido. Acho muito confortável ler em casa, no sofá ou na cama, mas tenho sempre esta mega distração que é a internet e acabo por nunca me conseguir concentrar o suficiente para ler. Se bem que acho que estou a melhorar e o sofá tem ajudado bastante. Ler na cama à noite também é um grande vício, principalmente quando ando mais cansada. Infelizmente quando tento ler e estou com a cabeça exausta é muito frequente adormecer a meio de uma qualquer frase…
Hehe, também não duro muito a ler na cama, a não ser que tenha acordado há pouco.
ResponderEliminarE amanhã tens a parte 2!
Já li as tuas respostas e tenho de ver se me dedicado à coisa :)
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