segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O grande questionário literário - parte 1

born to read
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De vez em quando aparece um questionário sobre livros a que eu acho piada, portanto cá estou eu a pensar um bocadinho neste enorme vício, o único e a atividade mais constante em todos os momentos da minha vida. Desta vez com o patrocínio da Rachelet que escreveu aqui as suas respostas a estas perguntas.

1. Livro de infância preferido?Não consigo dar um nome só, mas li muita coisa da Enid Blyton, como muita gente que conheço. Lembro-me agora que quando era pequena mesmo, aí pelos 5, 6 anos havia uma coleção de livros que foram folheados e lidos até à exaustão. Ei-los aqui.
2. O que estás a ler agora? Pois que agora estou a ler uns quantos ao mesmo tempo. Vou tendo fases de monogamia e outras de poligamia descarada. Gosto de me concentrar num livro de cada vez, mas há alturas em que me apetece ir lendo outras coisas nos entretantos. A modos que ando a saltitar entre todos estes:
  • Madame de Antoni Libera (a história é interessante relativamente ao período em que se desenvolve – na Polónia no final dos anos 60 – porque não sei nada sobre isso e há imensas referências que me escapam, e acho que é exatamente por causa de isso que não o leio mais rápido. Há algumas partes que vou lendo na diagonal);
  • Paris de Julien Green (que me parece ser mais uma dedicatória apaixonada à cidade do que propriamente uma história com princípio, meio e fim);
  • Maligna de Joanne Harris (o 1º livro da escritora e cativou-me mais pelo preço, porque até não tinha ouvido falar nada sobre ele. Ainda vou no primeiro terço do livro e até agora não estou a desgostar. A ver vamos se as reviravoltas habituais da autora me surpreendem pela positiva ou not really)
  • e para terminar uma obra de não-ficção A segunda Guerra Mundial de Martin Gilbert (que é uma síntese bastante completa sobre os acontecimentos da guerra, que é um tema que nos interessa particularmente cá por casa)

3. Tens maus hábitos de leitura?Se maus hábitos forem deixar livros a meio não; se forem tratar mal os livros e deixá-los em qualquer parte sem cuidado também não. Se forem não ler durante uns tempos, é raro mas acontece. Não sublinho nem escrevo nada nas margens, mas de vez em quando vou escrevendo quando e onde é que comprei determinados livros. É giro, mas não é assim tão comum fazê-lo. Acho é que também devia começar a escrever o meu nome porque vou emprestando bastantes livros. Apesar de ser a pessoas de confiança, acho que seria mais seguro.
4. Preferes ler um livro de cada vez ou vários de uma vez?Como já disse em cima não sou muito esquisita, é mesmo conforme. E os livros andam sempre a caminho da mesa de cabeceira e da mesa da sala, quanto muito arrumados nas devidas prateleiras, mas sou incapaz de ter arrumado um livro que ande a ler.

5. Tens um e-reader?Até agora não vejo utilidade nenhuma. Gosto muito de livros em papel, mesmo que sejam pesadíssimos (como A queda dos gigantes do Ken Follett, que ficou em pausa durante quase um ano para não ter de o levar para a Alemanha em 2011). Não digo que nunca irei comprar, pois o futuro não se sabe como será e já se sabe que é muito mais prático e pode conter muitos e muitos livros sem sobrecarregar a minha mala, já normalmente pesada. Logo se verá.

7. Qual foi o livro que menos gostaste de ler este ano?Bem, já li 26 e já atingi o meu objetivo do Goodreads para este ano [mas já está atualizadoPiscar de olho] e tive algumas desilusões. Não gostei nada do Transa Atlântica da Mónica Marques nem do Sonho do Celta do Mario Vargas Llosa (não estava nada à espera de um livro assim, depois de ter lido As travessuras da menina má e de ter gostado tanto) e fiquei desiludida com a continuação da trilogia do Paul Hoffman As quatro últimas coisas, porque achei o primeiro muito mais interessante.

8. Livro preferido lido este ano?O mais divertido foi sem dúvida ‘A estrela de Gonçalo Enes’ e o mais bonito foi o ‘Cartas para Sam’ (um avô tetraplégico escreve cartas ao seu neto que é autista com esperança que o menino as venha a ler e a conhecer o amor do seu avô. É muito, muito bonito e recomendo mesmo). O mais poético foi o ‘Filho de mil homens’ do Valter Hugo Mãe, de que já falei aqui.
No Goodreads escrevi isto sobre o livro da Rosa Lobato Faria e para quem quer uma leitura gira, leve e descontraída, mas interessante ao mesmo tempo, tem aqui uma ótima opção.
Nunca tinha lido nada da autora e fiquei surpreendida. A história tem quase tantas reviravoltas quantos os locais onde os portugueses aportaram na epopeia dos Descobrimentos.
É impossível não gostar da sageza do protagonista Gonçalo Enes sempre pronto a enfrentar as mais diversas situações com a sua terra natal e a sua amada no coração. Achei muito divertidas as peripécias com o seu fiel amigo Pero de Évora por terras africanas quando se disfarçam de outras vidas e de outras pessoas.
Outro livro em a história se entrelaça com momentos históricos e estes de bastante importância no nosso património enquanto portugueses, mesmo que o enredo seja na sua maioria ficcionado
.
9. Com que frequência lês fora da sua zona de conforto?Admito que com pouca frequência. Não sou muito esquisita com as leituras, mas há sempre aqueles autores que vamos ouvindo falar e bato muitas vezes os olhos nesses livros. nos últimos tempos, como tenho lido livros emprestados, acabo por ir lendo outras coisas que não seriam a minha primeira opção.
10. Consegues ler nos transportes?Sim. Até à faculdade enjoava a ler no autocarro, de carro então nem falo. Depois, como tinha de estudar em trânsito acabei por me habituar. Entretanto comecei a ir de comboio e adorava ler a sentir o leve balanço do dito. Na Alemanha esse hábito voltou em força. Agora até já leio no carro, principalmente revistas, desde que a estrada não tenha muitas curvas.
11. Lugar preferido para ler?Qualquer um, de preferência enquanto espero por alguma coisa ou alguém. Nunca fico com a sensação de tempo perdido. Acho muito confortável ler em casa, no sofá ou na cama, mas tenho sempre esta mega distração que é a internet e acabo por nunca me conseguir concentrar o suficiente para ler. Se bem que acho que estou a melhorar e o sofá tem ajudado bastante. Ler na cama à noite também é um grande vício, principalmente quando ando mais cansada. Infelizmente quando tento ler e estou com a cabeça exausta é muito frequente adormecer a meio de uma qualquer frase…

2 comentários:

  1. Hehe, também não duro muito a ler na cama, a não ser que tenha acordado há pouco.

    E amanhã tens a parte 2!

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  2. Já li as tuas respostas e tenho de ver se me dedicado à coisa :)

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