domingo, 1 de dezembro de 2013

Do tempo para as coisas

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Acabei hoje de manhã de ler o livro de crónicas do Miguel Esteves Cardoso que comecei na 2ª feira numa madrugada de insónias. Não me entusiasmou por aí além, mas há algumas passagens que vou ter de destacar porque me dizem muito. Como esta:
"O timing - seja numa anedota ou numa declaração de amor - é não só a altura como o ritmo e o compasso certo para dizer ou apresentar uma coisa. É o sentido rigorosamente cronométrico da oportunidade."
Eu sei que há alturas muito certas e outras completamente erradas para as coisas acontecerem, e já tive a prova de ambas várias vezes. Nem sempre estamos preparados para o que nos acontece, mas sinto que essa despreparação também faz parte. Não gosto de me armar em fatalista nem nada disso porque só posso falar do que sinto e do que conheço, mas parece-me que não estarmos preparados e só termos visto demasiado tarde o que nos estava a acontecer é uma grande lição. E não necessariamente para prestarmos mais atenção às coisas. Acho que para sentirmos mais os momentos que vamos vivendo. É que de repente - assim num milésimo de segundo - passamos a ser outra pessoa que não éramos antes!

[Hoje deu-me para pensar na vida...
Deve ser da vontade de passear e da falta de companhia!]

6 comentários:

  1. Estamos sempre a aprender e nada melhor que as lições de vida.E também estamos sempre a mudar... o que ontem me convinha hoje já não, o que ontem queria para mim hoje já não quero... é a vida a ensinar-nos a viver.

    Beijocas

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    1. Eu nem sou muito de mudar de ideias, mas a vida de vez em quando lembra-se de me abanar as fundações da minha personalidade e isso não é nada fixe...pelo menos no momento em que me sinto diferente de mim! É estranho sentir-me assim...

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  2. Estivesse eu por aí e haveríamos de dar um grande passeio e muitos dedos de conversa. Não estou, mas sabes sempre onde me encontrar. O passeio fica para outra altura.

    Beijinho

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    1. E tão bom que iria ser um passeio contigo, minha querida amiga! Acho que ia gostar muito de te mostrar a beleza deste sítio enquanto íamos desfiando conversa. E sim, sei onde te encontrar e fico muito feliz por isso!

      Beijos grandes*

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  3. O último dele? Nao gostei muito confesso, ficou muito aquém de um O Amor é Fodido ou os meus problemas. Mas MEC, é MEC! :)

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    1. Ainda não li mais nada dele, e apesar de não ter gostado muito, há algumas passagens que me disseram muito! E sim, concordo quando dizes que é um nome incontornável!

      Beijinhos

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