A consoada deste 2015

Cada vez desejo menos e planeio menos a minha vida, porque sei que quanto mais planos fizer, mais me vou stressar com o facto de acontecerem ou não. Por exemplo, sei que não adianta andar a fazer muitos preparativos para o Natal muitos dias antes (fiz a decoração de Natal no início de dezembro e comprei a maioria dos presentes com alguma antecedência e enviei as lembranças para Portugal na semana antes do Natal, mas só vão chegar em janeiro e não me chateio muito com isso! Fiz o melhor possível!) e eram 2 da tarde de ontem e andava a tentar ter a casa organizada, mas só a partir dessa altura é que comecei efetivamente a pensar em orientar o jantar (o bacalhau já estava demolhado e a maioria dos doces foi a minha irmã que fez, mas faltava arranjar as couves, as batatas e fazer as entradas e refrescar as bebidas e deixar a cozinha arrumada para depois do jantar ser mais fácil de ter tudo a jeito) e em pôr a mesa.
Eram 7.30 estava tudo pronto e os convidados todos cá e foi espetacular. Conversámos, rimos, comemos e bebemos e abrimos os presentes às 10 da noite com a bebé acordada e foi tão bom. Os primos vestidos de igual e consegui ter uma prendinha para toda a gente que veio cá a casa e sem me chatear muito!
A Luisinha recebeu alguns presentes e tudo coisas giras e úteis, na maioria brinquedos mas que gostei muito e espero que ela também!
A família mais próxima esteve cá (e falámos com quase toda a gente no Skype e fiquei um bocadinho triste por perceber que os meus pais passaram o Natal sozinhos...) e hoje haverá almoço para alguns de nós (há quem tenha de trabalhar hoje e por isso não possa vir almoçar...).

E a frase que me fica deste Natal é da minha irmã 'agora já não há avós nem mãe para serem elas a tratar da ceia de natal!' [Felizmente só porque estão em Portugal e nós aqui, mas tenho pensado imenso nisto durante o dia de hoje! A infância é uma época tão especial também por causa disso, porque não temos preocupações.]