A Bê escreveu sobre a geração à rasca e sobre os que se enrascam, ao não fazer nada pelo próprio futuro e eu não podia deixar de comentar:
Também tive uns quantos alunos assim, que chegam ao 12º sempre passando com os mínimos e sem saber o que querem ser/fazer no futuro. Quando percebia isso ficava sempre um bocadinho enraivecida, porque eles podem não ser interessados, mas os pais serão? Será que os pais tiveram tempo para os incentivar a estudar porque sim; porque é importante para o futuro; porque saber escrever correctamente a própria língua é um 'dever'; porque pensar em mais alguma coisa do que saídas à noite, copos e namoricos deveria ser a primeira preocupação dos jovens? Pois, eu acho que não.
E depois estes jovens estudantes de 18 anos tornam-se universitários ou não, e continuam sem saber o que fazer da vida. Vão tendo uns trabalhos aqui e ali (os que ainda se preocupam minimamente), mas continuam a viver em casa dos pais podendo dar-se ao luxo de 'escolher' o emprego ideal, que é uma coisa que toda a gente sabe que está aí ao virar da esquina, não é?
Por todas estas coisas não fui à manifestação.
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