domingo, 3 de abril de 2011

Transformar momentos em estórias

Hoje dava qualquer coisa para estar em Portugal. Há tanta coisa gira a acontecer e eu queria estar em tantos sítios com tantas pessoas que só me está a dar a nostalgia e a vontade de chorar.
A minha vida aqui é bastante interessante (ou pelo menos, eu tento torná-la o melhor possível) e até não me posso queixar, porque tenho conhecido pessoas muito simpáticas. Hoje as minhas boleias do Centro Português foram os pais de um dos meus alunos e até me convidaram para ir beber um cappuccino a um barzinho giro que está aberto todo o dia e também serve refeições. É só um dos muitos exemplos, mas serve bem para explicar que todos têm sido prestáveis e têm tornado a minha vida muito mais agradável.
No entanto, e sem querer estar a queixar-me dos dias difíceis, até porque só o são quando penso demais, hoje especificamente custou-me saber que o maridão ficou em casa tendo várias coisas giras que podia ter feito porque eu sei que se estivesse em casa o teria arrastado para a rua. Às vezes tenho a sensação de que perdemos horas demais da nossa vida a dormir, a descansar ou na ronha no sofá. Contra mim falo, porque sinto que estou a passar demasiado tempo à frente do computador.
Deve ser por isso que amanhã vou ver o ‘Black Swan’ na versão original com as legendas em alemão. Não era assim o meu filme nº 1 para ver, mas não posso estar só enfiada em casa, certo? E o filme até ganhou uns quantos Óscars, portanto amanhã das 17.30 às 19 e qualquer coisa não estou para ninguém…

3 comentários:

  1. Querida Blanche, são as saudades de cá, a falar...
    Beijinhos e aproveita muito, esse "novo" mundo :)

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  2. Nunca podemos estar em todos os sítios ao mesmo tempo. E se, por um lado, nos sentimos fabulosos pela oportunidade de estar a fazer algo, por outro, muitas vezes fica uma "comichãozinha" por não poder estar noutro sítio, com outras pessoas!
    Importa aproveitares o que a vida te coloca ao alcance das mãos neste momento. Ficam outras coisas para trás, mas ficam apenas pendentes, à espera duma outra janela de oportunidade!

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  3. Pois, eu não tenho o dom de estar em mais do que um lugar ao mesmo tempo e por isso mesmo tenho de aprender a ser feliz com aquilo que tenho agora. Essa luta é diária e implica muitas vezes estar em negação por tudo o que tinha em Portugal(e continuo a ter, mas agora à distância) e tudo o que tenho de construir a partir do zero aqui. Mas eu gosto destas coisas, de fazer pela vida, de merecer o que tenho - na maioria dos dias, claro!!
    O que também me vale é o apoio de todos, sempre! Obrigada*

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