segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Quinzena de filmes # 18

Estes foram os filmezitos de outubro e gostei bastante das escolhas que fizemos.
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Star Trek e Stark Trek Into Darkness: Vimos os dois filmes em dias completamente diferentes e quando vimos o ‘Into Darkness’ ´(no dia 15 de outubro) já não me lembrava de quase nada sobre a história do 1º filme. Entretanto fui recordando algumas coisas e é claro que tem de haver sempre naves espaciais e afins, mas o filme é mais sobre amizade e fazer aquilo que se acredita ser mais correto do que propriamente sobre ficção científica. As peripécias em que o Captain Kirk se envolve são sempre aventureiras e têm sempre consequências em que ele não pensou, mas até dessas eu gostei!  Gostei muito do Benedict Cumberbatch e acho que ele esteve muito bem no papel da mau da fita. Até o nome Khan lhe assenta na perfeição. O Chris Pine e o Zachary Quinto (Captain Kirk e Mr. Spock) têm uma relação de amizade um bocado estranha, mas que mostra que podemos ser todos diferentes e ter amigos que gostam de nós.
Eu até digo que não sou grande fã de ficção científica, mas a verdade é que vou vendo mais filmes sobre o tema do que aqueles que pensava. E depois acontece bastante ver um e querer ver o resto da saga. Aconteceu isso com o Matrix em que vimos os filmes todos quase de seguida e com o Senhor dos Anéis. Agora há que ganhar coragem para os vários filmes da Guerra das Estrelas (que já são uns 6 ou 7…), que tenho a certeza também vão ter o mesmo destino.

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A Gaiola Dourada: não há mais nada a dizer para além do que já fui dito. Parece que toda a gente já viu o filme e há comentários nos jornais, nos blogs, nas revistas e o Rúben Alves foi quase elevado a herói nacional! O filme pode não merecer nenhum Óscar, mas o que é verdade é que exemplifica na perfeição as famílias portuguesas emigradas! Ok, podem não ser todas e isso também depende de país para país, mas acredito que em França seja muito assim. Na Alemanha as pessoas tinham outras profissões e aqui na Suíça (pelo menos no sítio onde vivo) trabalham muito na hotelaria e na construção civil, o que não foge assim tanto. Há estereótipos no filme, claro que há, mas também nos identificamos com muitos deles por mais que não queiramos. Só achei estranho o filme ser inteiramente falado em francês, embora saiba que o público-alvo era francófono. As pessoas quando estão em família ou com amigos portugueses normalmente falam a sua própria língua, no entanto os jovens falam cada vez mais e mais cedo as línguas dos países de acolhimento.
Por acaso aqui na Suíça não noto muito isso. Sei que os meus alunos falam alemão, mas percebem bem o português e nas aulas não têm tendência para ir buscar o alemão. Por aqui as famílias falam em português (até porque muitos dos adultos não dominam bem, ou de todo o alemão… Isso a mim também me choca!!) o que ajuda a que as referências culturais não se percam!

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The way way back – Gostei quase tanto deste filme como do ‘The perks of being a wallflower’. Não sei se é por ter alunos nestas idades, mas gosto de filmes sobre adolescentes e sobre o seu crescimento. O Steve Carell está muito bem, mas não gostei do personagem. É egoísta e não tem consideração nenhuma pelos miúdos. Gostei muito do Duncan e da forma como arranjou para encontrar o seu lugar no mundo. Conseguiu ter um verão inesquecível mesmo ignorando o clima familiar. Nem sempre simpatizei com o Owen, mas no fundo tinha bom coração e aquelas piadas e parvoíces eram uma forma de disfarçar isso.
Agora que olho melhor para o poster percebo que se são do mesmo realizador, tenho de ver ‘Little Miss Sunshine’ e o ‘Juno’, que também já ouvi dizer que são muito bons!

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The lone ranger – Há alturas em que não nos apetece pensar muito e filmes dramáticos estão fora de questão. Então veem-se filmes de ação! Quando estive em Portugal vimos alguns destes (desde o Into Darkness até aqui, porque este foi o último em terras lusas!) e o que gostei menos foi este. Tem personagens engraçadas (a Madame interpretada pela Helena Bonham-Carter está muito bem feita) e os maus da fita são mesmo feios! Destaco o William Fitcher que entra na série ‘Crossing Lines’ e que aqui é uma mauzão horrível sem escrúpulos. A história é que podia ser melhorzita tendo o Jerry Bruckheimer como produtor. Sei que o Johnny Depp faz qualquer coisa, mas este Tonto deixa bastante a desejar, ou talvez seja por haver algumas semelhanças com o Captain Jack Sparrow principalmente na postura gozona e de não levar nada a sério!

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Now you see me – Gostei muito deste filme. Um filme de magia e de ilusões que nos faz pensar na esperteza das pessoas e não é de todo mal escolhido a frase icónica do filme: ‘The closer you look, the less you’ll see!’ Está muito bem feito e as ilusões são o máximo. A história está muito bem construída e a reviravolta final é mesmo inesperada. O Mark Ruffalo faz sempre bons papéis e não desiludiu nada aqui, mas o meu personagem preferido é o Daniel Atlas. Amei o Jesse Eisenberg! E a voz dele é muito cativante!

6 comentários:

  1. A Gaiola Dourada e o Mestres de Ilusão estão na minha lista. Uma vez que gostei bastante de Vantagens de Ser Invisível, vou anotar essa tua sugestão :)

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    1. É um bocadinho diferente, mas muito bom também. Esses dois da tua lista estão mais do que recomendados!

      Beijos

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  2. Desses só vi a Gaiola Dourada, mas estou muito curiosa para ver os últimos dois. :)
    beijinho

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    1. Gostei muito mais do 'Now you see me' do que do Johnny Depp a fazer de índio, mas qualquer um deles entretém e tem moços bonitos ;)!

      Beijinhos*

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  3. Desses só vi o último. Adorei o Jesse ;)

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