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Uma pessoa tem um T2 em Portugal e acaba por viver num estúdio na Suíça e há uma série de coisas que mudam, ou melhor, diminuem...o espaço mental e físico principalmente, e também há a tendência para as arrumações e limpezas que melhora (ajuda não ter tantas divisões nem tanta coisa), mas o que sobressai mais é mesmo a facilidade que uma pessoa tem em improvisar.
Pois que por aqui se quero usar a bancada da cozinha não posso ter a loiça a secar; se quero fazer salada, não posso ter loiça para lavar (a loiça é pouca e o espaço ainda menos...); se quero fazer muita comida (diferente, claro está) tenho de pensar muito bem nisso porque o fogão só tem dois bicos; se vou às compras tenho de pensar não só se me faz falta (em termos de roupa, e em termos de mercearias) mas também se tenho espaço para arrumar e de cada vez que preciso de fazer as compras do mês, é certinho que para arrumar, primeiro tem de sair o que está no armário. Uma vida bem espremidinha nestes pouco mais de 20m2!!
Bem, há que ver o lado positivo da coisa, normalmente quando penso que vivo num estúdio, a primeira coisa que me vem à cabeça é sempre um loft assim deste género. Não seria nada mal pensado, não senhor ;)!
Agora a sério, a maior vantagem que tem a vida num estúdio é que sei sempre onde estão as minhas coisas, sejam de trabalho, de vestir ou para cozinhar e há uma grande tendência para o minimalismo e para racionalizar as compras (e logo o dinheiro que se gasta) e eu gosto muito disso!
Vivi num t0 em Aveiro durante quase um ano e também concordo contigo: é uma aprendizagem. Se gostava de voltar a morar num espaço assim? Não. Mas servia, era castiço e encantador, poupava na limpeza que era algo brutal (em dinheiro e tempo) e obrigava-me realmente a uma constante gestão do espaço. Tudo tinha mais que uma função e realmente... se dá, para quê complicar? :)
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