Até ver são estes que moram por cá:)

Quando se fala em animais de estimação, há muita gente que comenta logo as despesas e o trabalho que se tem com eles. Realmente não deixa de ser verdade que quando passa a haver um animal em casa as despesas aumentam, mas a alegria que nos dão é incalculável, principalmente se forem daqueles fofos fofos que só apetece dar miminhos.

Pois é, eu e o R. temos muito gosto em ter animais. Começámos com os peixes em Fevereiro de 2009, porque um aquário não dá muito trabalho e os peixes são coloridos e animam a casa, e são relaxantes. Verificou-se isso tudo e para além do mais, dão pouca despesa mensal, apesar de no início o aquário e respectivos acessórios serem um bocadinho carotes. 

Já este ano em Abril comprámos o Toni, o hamster, que é muito fofo, mas que nos morde e não nos deixa pegar. Apesar disso ainda nos divertimos a olhar para ele a brincar na roda e até já foi passear ao Algarve. Também não dá assim muita despesa e ainda por cima, o R. já tinha a gaiola.

Em Agosto ficámos apaixonados pela fotografia duns gatinhos que vimos aqui e pensámos em aumentar a prole. Fomos buscar a Zoey, esta gatinha super fofa que tinha mais ou menos 3 semanas e que nos arrebatou o coração. Era tão bebé e tão fofa que só apetecia abraçá-la e não a largar mais. Ao princípio mordia-nos e não era muito amistosa, mas agora está mimadíssima. Está à nossa espera à porta quando chegámos, ronrona encostada às nossas pernas para lhe pegarmos, deita-se no sofá encostada a nós e adora pentear-me e enrolar-me os cabelos para além de adormecer imensas vezes em cima do meu pescoço, assim como se vê aqui. Só não escorrega para o sofá, porque eu a agarro!

Entretanto em meados de Setembro apareceu por cá outra fofura que estava abandonada à porta do trabalho do R. e ele não resistiu a trazê-la para casa. O receio de que não se dessem bem foi rapidamente ultrapassado, porque o destino era ficar abandonada e isso o R. não ia deixar. Então a bichaninha veio para cá e lentamente tem-se habituado a nós, porque à Zoey foi rapidinho. Foi difícil escolhermos o nome, mas ficou a Poppy. Já percebe que a estamos a chamar, mas ainda não permite muitas manifestações de carinho e não gosta de movimentos bruscos. Deve ter medo ou então é muito assustadiça.  

Obviamente que gastamos algum dinheiro com elas, na comida, na areia e no veterinário e também ralhamos com elas quando se atiram aos jarrões ou aos cortinados ou nos arranham o sofá ou se deitam em cima da roupa acabada de passar ou em cima da mesa.

Mas no fim de contas adoramos chegar a casa e dar-lhes carinho e receber miminhos.São tão queridas quando estão a brincar juntas e só nos apetece tirar fotos e mais fotos.